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artista.
pesquisador.
artista-pesquisa.

PORTFÓLIO

Realengo, RJ, 1984. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. 

O registro, a escrita, a memória e o corpo são elementos essenciais na construção de minhas práticas poéticas. Entendo-os como fundacionais das elaborações que construo e que me interessam, especialmente, pela perspectiva que carrego enquanto uma pessoa negra e homossexual, nascido na Favela do Ideal, bairro de Realengo, na cidade

do Rio de Janeiro. Sou fruto das pulsões contemporâneas e me aproprio das múltiplas linguagens que pairam em nosso tempo. Logo, no estado de arte, não estou preocupado com o suporte ou com a forma daquilo que produzo, pois é pelas lentes dessas potências estéticas e vivências que eu escolho ver e habitar o mundo a partir da arte. Acredito que o sensível é a maior pressão pública e política para o agora. 


Somo meus escritos de livros e artigos às vozes e autoridades dos debates sobre: diversidade, raça, gênero,

tecnologia, performance, antropologia, imagem e cultura popular periférica. Em 2022, defendi a tese de Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura, da Universidade Federal Fluminense (PPGCOM/UFF), chamada: “'E quem disse que malandro precisa ser macho?' Etnografia das tradições, dissensos de gênero e performances negras dos passistas das escolas de samba carioca”. Debati na investigação a vivência expressiva da dança de sambas-enredo que se apropriam das potências corpóreas do personagem-espirito Zé Pilintra.

Obras e Trabalhos

2023: Carnaval de Gestos - Arcos de Oxóssi - Os registros feitos ao longo de 2017 à 2019 são frutos do estudo imersivo nos territórios do carnaval, do interesse em expressões populares periféricas do Rio e de suas potências estéticas aqui convertidas no ensaio “Carnaval de Gestos - Arcos de Oxóssi”.

2022: A Performance Aparadas - Fez parte do Projeto Mirante no MAC de Niterói. Nas pipas foram grafados o primeiro nome de pessoas negras, como forma de memória que vai ao céu. O visitante pôde solicitar durante a visitação uma pipa para soltar nas imediações do museu.

2019: Memórias de um Matuto - Em janeiro desse ano, fui recebido pelo artista visual e pesquisador Alexandre Sequeira, na Residência Artística São Jerônimo, em Belém (PA). O ensaio que se segue é fruto das inquietações que mexem com objetos, memórias, ficção e fotografia.

Exposição Coletiva Negres Fotografes (2019)

2019: Imaginária Corporalidades Negras - Exposição do Coletivo de Fotógrafos Negros, realizada no Mês da Consciência Negra, no Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica (Rio de Janeiro/RJ).

2016 - 2018: Poses Imundas - Fotografia e Performances do negro e LGBT do Funk Carioca. O radical da palavra “mund”, do latin immundus, remete a mundo. Nesse sentido, imundice poderia ser a qualidade que dá a ver às coisas o seu reconhecimento de estar no mundo? Se sim, então este é um trabalho imundo.

2018: Curta Documentário MC Carol 100% Feminista

Funk: Behind-The-Funk

2013 - 2015: Behind-the-Funk - Série de imagens sobre o back stage do funk carioca.

2016 - 2018: Ao longo desses anos, estimulado pelo faro etnográfico de minhas pesquisas, o interesse pelo corpo carnavalesco e a desordem das ruas foram instigantes para construir estudos visuais, nos dias de folia no Rio de Janeiro.

Replay

2014: Replay - O dia em que o Brasil perde em casa “de novo”.

Trajetória :: Currículo

  • 2004 – Concluí o Curso Técnico em Publicidade na FEATEC. 

  • 2009 – Concluí o Bacharel em Comunicação Social (UNESA)

  • 2016 – A obra “Deus e os Homens - Na Dispersão da Sapucaí” recebeu Menção Honrosa do júri técnico da Mostra Cultural de fotografia e poesia “Olhares sobre o Patrimônio Fluminense”
    (VI Semana Fluminense do Patrimônio)

  • 2016 a 2018 – Leciona no Instituto Infnet para as graduações de Comunicação Social e Fotografias

  • 2017 – Diretor de Fotografia e Operador de Câmera do curta: Preces Fora do Armário, de Márcio Andrade

  • 2017 – Integra a Exposição “Políticas Incendiárias”, com a obra Poses Imundas, no Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, do PPGAV, da UFRJ.

  • 2018 a 2020 – Leciona na Universidade Estácio para as Graduação de Comunicação, Cinema, Áudio Visual e Fotografia. Na mesma instituição foi conteudista de planos de aula e de ensino,
    orientou monografias, trabalhos artísticos e integrou o Programa de Pesquisa e Produtividade Científica.  

  • 2018 – Integrou a produção e a realização do curta: "Mc Carol 100% Feminista", ganhador do Prêmio Elipse 2018, da FUNDAÇÃO CESGRANRIO juntamente com a Secretaria de Estado de Cultura.

  • 2018 – É titulado Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena, da Escola de Comunicação (UFRJ) com a dissertação:
    “O Imundo, o funk e as bixas pretas: imagens, performances e as poses no portrait fotográfico”.

  • 2019 – A obra “Malandragem alegre” ganha o 1º lugar, na categoria Júri Técnico, no tema “Patrimônio Fluminense – Identidade e Tradição” (9º Semana Fluminense do Patrimônio)

  • 2019 – Foi realizador, produtor executivo e integrante do coletivo artístico Negres Fotografes com obras individuais e coletivas na exposição “Imaginária Corporalidades Negras”,
    no Centro Municipal Hélio Oiticica, com curadoria de Januário Garcia e Adriana Medeiros.

  • 2020 – Artista contemplado com o edital Cultura nas Redes (Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro) para realização de oficina gratuita de fotografia e o telefone celular.

  • 2020 – Ministrou a disciplina remota e experimental "Fotografia e o Telefone Celular" na forma de Estágio em docência para a graduação de Estudos de Mídia (UFF/RJ) com mais de 60 inscritos, durante a pandemia.

  • 2020 – Autor integrante do livro “Escritos sobre Fotografia Contemporânea Brasileira V. III – A transgressão na fotografia”, da Coleção Mediateca,
    do Grupo de Pesquisa Imagem e Pensamento (Escola de Comunicação/UFRJ).

  • 2021 - Artista contemplado com o edital Cultura Presente e Lei Aldir Blanc (Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro) para idealizar a série de podcasts “Fotografia e Telefone Celular”.
    Estão disponíveis para o público 9 entrevistas com diferentes abordagens sobre as potências do smartphone.

  • 2022 – É artista e performer na Exposição “Projeto Mirante”, no Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC), com a obra “Aparadas”, com curadoria de Felipe Moraes e assistência Ana Soler.

  • 2022 – Integra a Exposição “Horizonte de Eventos”, no Largo das Artes, com curadoria de Felipe Moraes, com a obra “Memórias de um Matuto”.  

  • 2022 – É titulado Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação (UFF) com a tese:
    “E quem disse que malandro precisa ser macho? Etnografia das tradições, dissensos de gênero e performances negras dos passistas das escolas de samba carioca”

  • Produz, pública e reporta textos acadêmicos em periódicos, anais de congressos e palestras.

Clipping, Falas e Entrevistas

Entrevistas para veículos de comunicação; Falas nos meios de comunicação sobre as tensões e dilemas de gênero, classe e raça na cultura do samba e do funk; Análises sobre cultura popular periférica e videoclipes; Divulgação de projetos artísticos e culturais; 

Publicação de textos em veículos alternativos por convite dos editores; 

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